Universo Educacional - The Return



Esta é a versão digitalizada de nossa revista impressa.


Caso queira postar algum comentário e seguir este blog. Será uma satisfação!


Para enviar matéria: letrastorri@yahoo.com.br
torriletras@bol.com.br


Seguir no Twitter:http://www.twitter.com/LetrasTorri


Para ver os videos da turma no Youtube acesse:
http://www.youtube.com/letrastorri


Endereço eletrônico Faculdade: http://www.torricelli.edu.br/


Orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=fpn&uid=10241184309594517206

Outros Blogs dos alunos da Torricelli/Anhanguera

Wellington




Edilton


sábado, 15 de maio de 2010

Passado, presente e reflexões.


(por Regis Virgens Coelho)

Houve, num passado distante, um tempo onde o Professor era valorizado, era o espelho da sociedade, fonte do Conhecimento. Houve, num passado recente, ligado à ditadura, um tempo onde o Professor tinha uma postura contraria às injustiças, pensava-se na formação do cidadão político, ativo e crítico. Profissão respeitada, admirada e almejada. “Ele é professor!”, diziam, com entusiasmo e respeito, alguns membros da sociedade. Agora, nos dias atuais, as coisas já não são bem assim. Hoje, quando se descobre que alguém pretende seguir carreira na educação, inevitavelmente vem a pergunta: “mas você vai ser professor?”. Antes, respeitados profissionais que representavam mudança, formação; hoje, abandonados pelo Estado e – pasmem! – pela Sociedade.
Reconciliar Educação, Estado e Família é o grande objetivo para que possamos ter uma sociedade melhor. Mais importante que obter respostas, precisamos de questionamentos que nos estimulem a debater, repensar nosso papel e nossa responsabilidade em tudo isso. Como queremos a nossa sociedade? Necessita-se – agora, pra já – recuperar valores. Pretende-se, verdadeiramente, mudança extrema e profunda. Quero (queremos?) uma sociedade mais tranquila. Quero civilidade na prática, no dia a dia. Sei (sabemos?) que tudo começa na educação.
Antes, respeitosamente, diziam: ”ele é professor”. Hoje, com certa desconfiança, questionam: “mas você vai ser professor?”. Eu, que ainda creio na Educação, creio nas pessoas e na transformação social, reflito sobre passado e presente, busco calmamente entendimento e afirmo: sim, serei professor! Mais que isso: Educador! Quero um país maior, melhor, autêntico, civilizado; quero um país com identidade, de cabeça erguida, generoso por compreender-se historicamente e, a partir deste entendimento, visionário em suas múltiplas possibilidades. Quero pessoas incluídas, detentoras de múltiplas habilidades. Quero mais comunicação, diálogo; quero consciência crítica. Quero, como Freire, uma nova relação humana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário