Universo Educacional - The Return



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domingo, 30 de maio de 2010

Primeira parte da entrevista com as professoras Rosangela e Lucia Miranda

Entrevista feita pelos alunos Carlos, Elisangela e Grazy.
primeira parte

ENTREVISTA COM A PROFESSORA UNIVERSITÁRIA: ROSÂNGELA GARCIA MEDEIROS

Desde 2002, lecionando na Faculdades Integradas Torricelli, ministra as disciplinas linguística, linguística aplicada, língua portuguesa e comunicação. Sua formação acadêmica inicia-se com a licenciatura do Curso de Letras na Universidade de Franca. Ao mudar-se para Guarulhos cursa Pedagogia. Após sua formação em Pedagogia especializa-se em Língua Portuguesa na Universidade de Franca e finaliza seus estudos com mestrado em Língua Portuguesa (Sociolinguística) na PUC, com visão de um futuro Doutorado. É uma amante da Linguística e se diz “apaixonada por ela”.


Segunda parte

Qual foi a sua motivação por esta área da Língua Portuguesa (a Linguística)?
Pra cursar mestrado é necessário um pré-projeto, o meu pré-projeto foi na área da humanidade (linguística), mas até então não tinha identificado em que ramo da Língua Portuguesa ele se encaixaria, até quando meu professor o avaliou e disse que era da área da linguística, a partir daí entrei pra este ramo.


Por Carlos, Graziela e Elizangela.

Segunda parte da entrevista com as professoras Rosangela e Lucia Miranda.

Continuação


Terceira Parte

Qual o posicionamento que a Linguística toma em relação à Gramática?A Linguística sempre respeitará a Gramática e o uso popular, pra Linguística quando uma pessoa não respeita as normas da gramática é porque alguma coisa aconteceu, talvez por não frequentar uma escola, ou seja, ela não estudou por isso desconhece, ou o falante conhece, mas devido à situação que ele deve empregar sua fala não exige o uso das normas gramaticais, por exemplo, ao conversar com um interlocutor que diz ‘nós vai’, o falante não deve empregar terminologias que o mesmo desconheça, enfim a pessoa deve adequar sua fala de acordo com a situação. A Gramática é a base da Linguística.




Quarta Parte

Quais são os objetos de estudos da Linguística?A Linguagem Humana. Se não houvesse comunicação, fala e língua não haveria a Linguística. A Linguística é uma ciência que estuda a Linguagem dos seres humanos.

O Gramático Napoleão Mendes de Almeida em uma citação diz que o Linguista não passa de um terrorista da língua. O que a senhora acha desta afirmação?Ele é um ótimo gramático! Eu acho que os linguistas e os gramáticos sempre terão esta posição, um brigando com o outro. Um exemplo muito interessante é o que acontece com meu professor Dino Fioravante Preti que é amigo de Marcurschi e do Evanildo Bechara, ambos são muito amigos, embora tenham ideologias diferentes e vivem se ‘estrepando’.

No caso realmente existe uma briga entre a Linguística e a Gramática? Sim, existe pelo fato dos profissionais (linguísticas e gramáticos) defenderem suas ideias, mas esta utilização ou portabilidade é nítida a Linguística não vive sem a Gramática, nem a Gramática sem a Linguística, tanto é que a lingüística avalia, estuda e pesquisa a gramática e se baseia nela já a gramática respeita a lingüística, pois o gramático não pode ser preconceituoso pelo fato de uma pessoa falar errado.

Por Carlos, Graziela e Elizangela.

Última parte da entrevista com as professoras Rosangela e Lucia Miranda

Quinta parte


Lúcia Miranda Rosa é Mestre em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade São Paulo (USP); especialista em Língua Portuguesa e em Literatura Brasileira pela Universidade São Marcos; professora de Língua Portuguesa e suas literaturas, Comunicação e Expressão, Leitura e Redação e orientadora de Leitura e Pesquisa, nos cursos de Letras, Pedagogia e Direito, das Faculdades Integradas Torricelli, Guarulhos, e dos programas de capacitação de docentes da Teia do Saber (Projeto da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo). Profere palestras sobre a importância da leitura e da escrita. Ingressou no mundo da autoria com as recentes publicações de seus livros Hannah – A Flor das Águas (2008) e Rosa de Sarom (2009).


Qual a posição do gramático em relação ao linguista? O Gramático estuda e defende o uso das normas gramaticais; o linguista estuda o falar – o ato da fala – como fenômeno, isto é, como a língua se realiza como acontece na boca do falante. O gramático quer que todo falante fale corretamente, fazendo uso das regras gramaticais, que fale como se fosse a própria gramática ambulante, mas não é assim que de fato ocorre, e é, justamente este, o xis da questão e causador das polêmicas entre gramáticos e linguistas.
O que o linguista deixa claro é que a despeito de todas as imposições (normas e regras) firmadas pela NGB, o falante fala, comunica-se, entende-se, e o gramático e sua gramática não podem fazer nada para impedir que a fala aconteça: ela acontece, porque quem faz a língua ser viva é o falante.
Enquanto a Gramática é descontextualizada*, a fala é puro contexto, é a língua em ação. A gramática 100% correta está nos livros de Gramática, em que palavras estão dispostas, arranjadas da maneira como os estudiosos gramáticos organizaram-nas e classificaram-nas uma a uma para o bem falar e o bem entender; mas não é da forma como está nos manuais de gramática que a fala acontece. Entre ambas, gramática escrita e gramática falada, há um longo distanciamento, de acordo com os diversos níveis de linguagem.
Em síntese, o funcionamento da língua portuguesa se dá assim: como se deve fazer (teoria) e como se faz (prática), eis a posição do gramático e do linguista.

Última parte


Existe um conflito entre a Gramática e a Linguística? Acho que existe sim um conflito entre os profissionais e estudiosos desses dois ramos da língua portuguesa, pois o gramático insiste em ensinar a gramática tal qual está registrada nos livros gramaticais, sem levar em consideração a gramática internalizada do falante, e o linguista afirma que a língua não é feita pela gramática, mas pelo falante da tal língua, no caso, a portuguesa. O que o linguista pretende que o gramático entenda é que nem sempre o falante tem acesso ao padrão considerado culto da língua, não domina a norma culta, portanto, a língua culta é como se fosse outra língua para o falante da fala popular. Entre gramático e linguista deve haver um entendimento, senão sempre existirá esse conflito que não leva a nada. Ou leva, porque, se não fosse ele (conflito), não haveria tantos estudos gramaticais e linguísticos para ainda mais nos enriquecer.

Como se atualizar na gramática, já que passa por mudanças? Atualmente, assistimos a uma palestra, no Museu da Língua Portuguesa, ministrada pelo Prof. Ataliba T. de Castilho, e ele disse que devemos ter a nossa gramática, existe uma gramática padrão, mas devemos saber utilizá-la em cada situação. Como afirma o Prof. Evanildo Bechara, devemos ser poliglotas na nossa própria língua, só assim saberemos falar com a cozinheira, com o pessoal da zeladoria da limpeza, com o professor, com o diretor, com os alunos etc.; mas para chegar a essas condições devemos dominar o código maior, a gramática. Repare que todo linguista, mesmo assumindo uma posição hostil, se é que é este mesmo o termo que posso usar, em relação aos gramáticos, ele domina a gramática; e, como vimos na palestra, um deles, Rodolfo Ilari, até escreveu uma Gramática, e ainda brincaram entre eles, que todo linguista acaba escrevendo uma gramática. Mas, o mais importante para a atualização da gramática é a leitura, principalmente de jornais.

Qual foi o pior erro que a Senhora já cometeu, numa situação que exigia o uso da norma culta? Não foi um erro tão grave, pelo fato de eu ser muito cautelosa e estar sempre atenta a minha fala, naturalmente atenta. Eu me lembro que, de certa feita, ao conversar com uma colega da faculdade, quando cursava o curso de Letras, e disse para ela: “por causa que...”; ela deu risada, e estranhei e lhe perguntei o motivo. Ela me perguntou por que eu sempre usava o “por causa que”, em vez de “porque”. Lembro-me que fiquei muito constrangida por ser corrigida, mas gostei; essa forma de justificar “por causa que” era tradição na fala de pessoas do interior. Às vezes até brincamos em certas situações, por exemplo, com o gerundismo, brinco bastante com os meus colegas de sala dos professores, usando o tal gerundismo de propósito.
“(...) nós devemos sempre melhorar a nossa linguagem, lendo e estudando, pois a linguagem descuidada denota falta de educação...”
NASCIMENTO, Edmundo Dante. Os cem erros mais correntes da língua portuguesa falada no Brasil. 2. Ed. Rede Latina: São Paulo, 1960, p 11.


“(A Gramática) faz uso da língua uma questão de disciplina, de obediência a ‘dogmas’, com forte componente elitista e repressivo.(...) Que se deve aprender na modalidade culta? Claro. Mas isso não permite reduzir o estudo gramatical a um manual de etiquetas.”
FRANCHI, Carlos. Criatividade e gramática. In: Trabalhos em Linguística aplicada. Unicamp, Campinas, 1987.


“Os ‘delinguentes’ da língua portuguesa fazem do principio histórico ‘Quem faz a língua é o povo’ verdadeiro mote para justificar o desprezo de seu estudo, de sua gramática, de seu vocabulário, esquecidos de que a falta de escola é que ocasiona a transformação, a deterioração, o apodrecimento. Cozinheiras, babás, engraxates, trombadinhas, vagabundos criminosos é que devem figurar, segundo esses terroristas, como verdadeiros mestres de nossa sintaxe e legítimos conhecedores de nosso vocabulário.”
Trecho do gramático Napoleão Mendes de Almeida, citado em FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: língua portuguesa para nossos estudantes, 1992, p. 60.



Por Carlos, Graziela e Elizangela.

Professor Pasquale visita o 1º Salão do livro em Guarulhos


Os alunos do curso de letras Carlos , Grazy e Elisangela juntos com o Professor Pasquale.


Aos 11 de maio de 2010, estivemos no Salão do Livro em Guarulhos na presença do professor de gramática mais conhecido do Brasil, o professor Pasquale Cipro Neto, palestrando no espaço cultural do salão, cujo tema fora: “Língua Portuguesa”, com a apresentação de Paula Picarelli.
Picarelli inicia a palestra relatando a vida acadêmica e profissional de Pasquale e sobre sua influência na Língua Portuguesa. Cipro atua como apresentador da Rádio Cultura “Nossa Língua Portuguesa”, é colunista da Folha de S. Paulo, do jornal “O Globo” e da revista “Cult”.



Pasquale começa explicando a importância do ensino da Gramática nas escolas e que é necessária certa rigidez para que ao longo da vida acadêmica dos alunos os mesmos possam usá-la corretamente. Após algumas perguntas do público, que estavam muito interessados, Pasquale faz uma comparação com a língua dizendo: “Devemos ver a língua como um guarda roupa, e usá-la conforme a situação que nós estamos vivendo. Por exemplo, ao irmos numa audiência é necessário usar uma roupa social, que é adequado a situação, mas quando vamos à praia iremos com trajes mais apropriados. É assim que deve funcionar a língua.”
“Quem fala ‘Eu vou está transferindo’, ou ‘vou está te atendendo’, deve analisar-se para não cometer mais deslizes com este vício horrível que é o famoso e tão usado gerundismo.”- Pasquale.
Pasquale condena quem utiliza o gerundismo, quando falado desnecessariamente, da mesma forma que condena quem fala uma palavra inglesa no lugar de uma em português, e diz que o falante, não passa de um idiota.
Ele finaliza a palestra dialogando a respeito do acordo ortográfico e afirma que achou um ‘lixo’ e por ele não haveria mudança na ortografia. Por meio de argumentos concretos e históricos, fundamenta e baseia sua tese, um dos argumentos citado é o fato do ‘etc’ fazer parte da constituição do acordo ortográfico.
Por Carlos, Graziela e Elizangela.

A lógica do erro.



TIRA DÚVIDAS: CRASE


Dá se o nome de crase à fusão de preposição a com o artigo definido feminino a ou as. Quando o termo regente exige a presença dessa preposição e o termo regido vem acompanhado do artigo definido feminino, então ocorre a crase, que vem sempre marcada pelo acento grave.
Exemplo: Irei à cidade de Guarulhos. (irei a + a cidade de Guarulhos)

à


Obs.: Quando a preposição a for seguida dos pronomes demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a, as, ocorre a crase. Também ocorre o uso do acento grave do a nas locuções prepositivas, adverbiais e conjuntivas, ainda que nesses casos não ocorra verdadeiramente a crase:
Exemplos:
Esse fenômeno pode ocorrer, às vezes, nessa região.

Nunca poderei esquecer essa professora, à qual muito devo.

Não fui àquela farmácia.

Produção: Simone Heck, Cleide Prats, Adriana Áquila, Mary Frold e Daniela Frold.
Obs: não foi finalizado.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Conflitos e reconciliações na sala de aula.

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Conflitos e reconciliações na sala de aula




Outra vez a cena se repete. O pai chega em casa inconformado, reclamando com a esposa.
- Este seu filho não tem jeito, aprontou de novo na escola. Fui busca-lo e lá estava ele, com aquele cinismo na cara e um papel de “suspensão” na mão.
- Mas o que foi desta vez, meu filho?
- Não foi nada, mamãe! É que...
E o pai, nervoso e cansado das ladainhas do filho, o interrompe.
- Fica quieto, Maurício! Vá já para o seu quarto!
Mas a mãe insiste em perguntar ao marido.
- O que foi que aconteceu? Achei que ele tinha parado com essas coisas.
- Eu também achei, minha querida... Eu também achei.
E depois de um momento de hesitação, o pai recordou.
- Você lembra da vez em que o deixamos um mês de castigo, por ele ter murchado os pneus daquele professor gordinho...
- Lembro! Fiquei com uma baita vergonha na reunião de fim de ano.
- E aquela vez em que ele ameaçou a professora de matemática com uma tesoura, você lembra?
- Sim, eu me lembro. Mas foi com a professora de história.
- Ah é verdade! A professora de matemática foi outra coisa.
- E quando ele pôs cocô na bolsa daquela professora que substituiu aquele professor gordinho...
- Lembro! Oh se lembro! Mas o que eu não entendo, é o que esse garoto tem contra professores.
E depois daquela retrospectiva “das aventuras de Maurício”, a mãe comenta.
- Achei que após aquela conversa com o psicólogo, ele iria perceber que estava passando dos limites e mudar de uma vez por todas. E durante um tempo, tive impressão de que estava acontecendo.
- Eu também vi mudanças. Realmente ele estava mais calmo, mais amoroso com as pessoas e até arrancou elogios dos professores.
- É verdade, sabia que há pouco tempo, ele me confessou que estava se apaixonando por uma mulher?! Eu até fiquei receosa no começo, mas depois achei engraçado um garoto de 13 anos dizer que está apaixonado. Mas é melhor assim, pelo menos ele se apega a alguma coisa e não se mete em confusão.
- Então ele te disse que estava apaixonado?
- Sim, porquê?
- Quer saber porque ele foi suspenso dessa vez?
- Mas é claro que sim! Conta de uma vez!
- Dá uma olhada nesse poema que ele mandou para a nova professora de música, está com a parte final rasgada, mas dá para ter uma idéia...

“Querida professora,
eu queria lhe dizer:
não precisa ter DÓ
só porque sou de MENOR
você precisa saber
que o meu LÁ
é bem do MAIOR
e nesse dia de SOL
SI você vim de RÉ...”



Marcílio Tursi

Conhecendo Marcos Bagno - Autor de "Preconceito Linguístico"



Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB),
tendo atuado no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas até 2009, ano em que se transferiu para o Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução.
Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos A Invenção das Horas, publicado pela Editora Scipione.
Vieram em seguida outros livros, a maioria deles dedicados ao público infanto-juvenil. Sua produção literária soma no momento quase 30 títulos. Outros prêmios importantes: "João de Barro" (literatura infantil, 1988), "Cidade do Recife" (poesia, 1988), "Cidade de Belo Horizonte" (contos, 1988), "Estado do Paraná" (contos, 1989) e "Carlos Drummond de Andrade" (poesia, 1989). Alguns de seus livros receberam da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil a classificação de "Altamente Recomendável". Desde 1997, tem se dedicado à produção de obras voltadas para a educação, como Pesquisa na escola: o que é, como se faz (Ed. Loyola), Machado de Assis para principiantes (Ed. Ática), O processo de independência do Brasil (Ed. Ática). Suas obras no campo da linguística se concentram principalmente nas questões relativas à crítica do ensino da língua portuguesa nos moldes tradicionais, baseados exclusivamente nas noções pouco consistentes da gramática normativa e impregnados de preconceitos sociais. Seu primeiro trabalho nessa linha foi A língua de Eulália (novela sociolinguística), publicado pela Ed. Contexto em 1997 e desde então constantemente reeditado.

Paralelamente, Bagno vem trabalhando como tradutor para algumas das principais editoras do país, e já traduziu mais de 50 livros do inglês, do francês, do espanhol e do italiano. Como intérprete simultâneo de conferências, soma mais de 1.000 horas de cabine em eventos nacionais e internacionais.

No campo da investigação científica e acadêmica, Bagno sempre se interessou pelo que diz respeito à linguagem humana em todas as suas manifestações. Se graduou em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também obteve o título de Mestre em Linguística com uma investigação sociolinguística sobre o tratamento da variação nos livros didáticos de português. Obteve o título de Doutor em Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) com uma tese sobre as discrepâncias entre a língua realmente utilizada pelos brasileiros e a norma-padrão conservadora, veiculada pelas gramáticas tradicionais, pelos livros didáticos e pela mídia, que se baseiam em doutrinas ultrapassadas e não refletem a realidade da língua viva. A tese, orientada pelo Prof. Ataliba de Castilho e co-orientada pela Profa. Marta Scherre, foi publicada em agosto de 2000 pela Ed. Loyola com o título Dramática da língua portuguesa (atualmente em 3a. edição).

A militância de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida depois da publicação do livro Preconceito linguístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola) que, desde seu lançamento, em 1999, vem sendo reeditado de modo ininterrupto e constante, com uma edição nova a cada mês. Já perto de atingir sua 50ª edição, o livro é amplamente utilizado nos cursos de Letras e Pedagogia de todo o Brasil.

Graças a esta militância em favor do reconhecimento da riqueza e do valor das múltiplas variedades linguísticas que compõem o universo da língua portuguesa do Brasil, Bagno vem sendo convidado a ministrar cursos, palestras e conferências nas mais diversas regiões do país. Em 2004, foi coordenador-adjunto da avaliação dos livros didáticos de português para o ensino médio (PNLEM), processo executado pelo Ministério da Educação. No mesmo ano, a convite do Ministério das Relações Exteriores, esteve na Argentina, no Paraguai e no Uruguai para discutir questões relativas ao ensino do português brasileiro para estrangeiros. Atuou em mais dois processos de avaliação de material didático para o Ministério da Educação: o PNLD-Dicionários (2005) e o PNLD-2008 (5ª a 8ª séries). A convite da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), ministrou curso sobre a realidade sociolinguística brasileira no verão europeu de 2005.

Em 2001, publicou o livro Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa (Parábola Editorial), que propõe uma metodologia para a introdução da prática da pesquisa em sala de aula como ferramenta pedagógica para substituir a prática tradicional das "aulas de gramática". Organizou os volumes Norma linguística (2001) e Linguística da norma (2002) (ambos pelas Ed. Loyola) e Língua materna: letramento, variação & ensino (Parábola, 2002). Traduziu História concisa da linguística de Barbara Weedwood (Parábola, 2002) e Para entender a linguística de Robert Martin (Parábola, 2003). Retomando seu trabalho de ficcionista, Bagno escreveu O espelho dos nomes (Ática, 2002), uma aventura pelo reino fascinante da linguagem, dedicada ao público infantil e juvenil. Em 2005, publicou mais três livros dedicados ao público infanto-juvenil: Murucututu: a coruja grande da noite (Ática), Uma vida de conto de fadas: a história de Hans Christian Andersen (Ática) e A Lenda do Muri-Keko (Ed. SM).
Em 2003 publicou o livro A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira (Parábola Editorial), em que retoma a discussão sobre o preconceito linguístico a partir da reação da imprensa brasileira à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Discute os problemas que envolvem a expressão "norma culta" e propõe novos termos e conceitos para uma análise mais precisa da realidade sociolinguística do Brasil. Examina as relações entre língua e poder na sociedade brasileira, numa perspectiva histórica, desde o período colonial até os dias de hoje.
No início de 2007 a Parábola Editorial lançou Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. Neste novo livro, Bagno analisa os problemas existentes nas abordagens que livros didáticos e materiais de formação docente vêm dando à variação linguística, problemas decorrentes da falta de bons fundamentos teóricos para o tratamento do tema. O livro traz os principais conceitos da sociolinguística, propõe um roteiro para a análise crítica dos materiais didáticos, oferece atividades práticas para o tratamento da variação e da mudança em sala de aula e, por fim, leva o leitor a refletir sobre os conceitos abordados por meio de exercícios.

A importância da língua inglesa nos dias atuais.


Idioma do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros países de influência britânica. Mas como essa língua complexa e popular originou-se?
Há três etapas fundamentais em sua evolução:
Old English ( 500-1100 A.D.) Comparado ao inglês moderno, é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia quanto no vocabulário e na gramática. Variante do germânico ocidental, era a língua mais difundida. Por meio do contato com o império romano e da evangelização de Santo Agostinho de Canterbury, o idioma sofreu influência do latim até o século XI.
Middle English ( 1100-1500 A.D.) O elemento de maior importância neste período, foi a forte presença e influência da língua francesa no inglês. Essa transfusão de culturas, resultou principalmente, num aumento considerável de vocabulário. Com o passar dos séculos, as disputas ocorridas entre as ilhas britânicas e o continente, provocaram um sentimento nacionalista e, pelo final do século XV, tornou-se evidente que o inglês havia prevalecido. Até mesmo como língua escrita, o inglês já havia substituído o francês e o latim como língua oficial para documentos, e assim, começava a surgir uma literatura nacional.


Modern English ( a partir de 1500 A.D.) Representou um período de padronização e unificação da língua. Londres, centro político, social e econômico da Inglaterra, criou um sistema postal, possibilitando a propagação do dialeto. Nessa época, a disponibilidade de materiais impressos, também deu impulso à educação, trazendo a alfabetização ao alcance da classe média. Os primeiros trabalhos de Samuel Johnson ( escritor e pensador inglês 1709-84),influenciaram no uso da língua, incorporando conceitos gramaticais das línguas latinas e trazendo uniformidade gramatical. Desde então, a ortografia do inglês mudou em apenas pequenos detalhes, mas a sua pronúncia sofreu grandes tranformações.


American English ( dias atuais) Os anseios por liberdade determinaram a Colonização da América do Norte. A chegada dos primeiros imigrantes ingleses em 1620, marca o início da presença da língua inglesa no novo mundo. Na época da independência dos Estados Unidos, em 1776, o dialeto norte-americano já mostrava características distintas em relação ao dialeto britânico. Hoje, entretanto, as diferenças entre os dois estão, basicamente, na pronúncia, além de pequenas diferenças no vocabulário. Os Estados Unidos da América e a Inglaterra mantiveram fortes laços culturais, comerciais e políticos, sendo as diferenças entre eles, menos significantes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

História da língua inglesa.




É um dos mais apreciados destinos turísticos dos Estados Unidos. Walt Disney, o fundador da empresa e da marca Disney, propôs a construção do parque temático gigante em 1965. Seu sonho tornou-se realidade em 1971.
Walt Disney World é formado por quatro parques temáticos, cada um deles possui famosos passeios.
Magic Kingdom





É a mais famosa atração da Disney World. O Castelo da Cinderela pode ser visto a partir de qualquer canto desse reino. É dividido em fantásticas “ terras “ e abriga passeios futuristas. Apresenta muitos desfiles que incluem os personagens favoritos de todos os tempos: Mickey Mouse e CIA. Uma atração interessante é um salão de beleza que faz as meninas sentirem-se como princesas e os meninos como piratas. Shows fabulosos e lojas de todos os tipos também são parte da experiência do Reino Mágico.


Hollywood Studios ( MGM)




Esse parque traz uma incrível aventura nos bastidores do cinema. Ele reproduz a emoção de Hollywood, por meio de shows de ação ao vivo, passeios nos bastidores e outros maravilhosos eventos que despertam a imaginação. O parque está decorado no glamoroso estilo de Hollywood e apresenta incríveis efeitos especiais. Estar no cinema, é uma das melhores experiências, e essa é a sensação proporcionada por esse parque.

Epcot Center



Esse parque é dividido em duas partes. Uma delas é dedicada à tecnologia. No “ Future World “, há shows, entretenimento, atrações e passeios, tudo baseado no mundo tecnológico, enquanto no
“ World Showcase” é um parque composto por pavilhões dedicados a países específicos, com suas diferentes culturas e culinárias. Com a diversidade de treze países e muita tecnologia para explorar, Epcot irá encantar todos os seus visitantes.


Animal Kingdom



O último dos principais parques da Disney World é dedicado à conservação animal, à educação ambiental e à diversão. O parque abriga mais de 1700 animais situados em inúmeras paisagens exóticas. É o maior parque temático animal do mundo. Divide-se em sete áreas, cada qual com seus diversos passeios que oferecem, não só entretenimento, como também cultura. Esse parque é uma experiência que ninguém irá esquecer facilmente.

sábado, 22 de maio de 2010

COPA DO MUNDO 2014: O QUE ESPERAR DO BRASIL?



AILSON VIEIRA DOS SANTOS



Se o torneio for avaliado como oportunidade econômica e social, e não apenas mais um evento a ser organizado, há uma real chance de reduzir carências nacionais e inserir o país na rota dos grandes destinos turísticos do mundo.
Infelizmente, há motivos para acreditar que isso pode se perder. Basta ver o que ocorreu no último grande evento esportivo organizado no Brasil, “Os Jogos Pan-Americanos”, no Rio de Janeiro. Pode-se argumentar que os jogos Pan-Americanos têm características diferentes das de uma Copa. Mas, também existem exemplos bons e ruins em Mundias recentes, que podem servir de aprendizado para o Brasil.
Em 1998, a França queria vender ao mundo a imagem de um país aberto e multicultural. Houve sucesso, até porque os franceses foram campeões com jogadores de várias nacionalidades diferentes. Além da imagem do país, a Copa consolidou a infra-estrutura turística da França.
Quatro anos depois, em 2002, ocorreu o oposto. Japão e Coréia do Sul estavam mais preocupados em superar um ao outro, e gastaram muito mais que o normal em estádios faraônicos. No final das contas, essa disputa ofuscou qualquer tentativa de realizar um projeto adequado para as necessidades das nações, incluindo turismo e outros fatores não futebolísticos.
O Brasil precisa aprender com os dois casos. Assim, identificará quais setores seriam mais beneficiados pela Copa do Mundo e poderá trabalhar para que o evento se volte a eles.
Em 2006, o Mundial, sozinho, fez o PIB da Alemanha aumentar em torno de 0,25%. Aí já se vê como receber grandes eventos pode ser muito bom para um país.
É com esse exemplo que o Brasil tem que se espelhar, para organização e realização de sua Copa do Mundo em 2014.
Fica evidente que o Brasil tem, em teoria, condições de realizar uma Copa do Mundo. Mas precisa respeitar uma diretriz: realizar um projeto adequado á realidade e às necessidades brasileiras. Assim, o orçamento ficaria em desenvolvimento e ainda poderia trazer retorno, como benefícios diretos e indiretos.
O problema é que, até agora, não se vê isso. Elaborar um projeto para a Copa do Mundo exige esforços conjuntos de todos os setores da sociedade.
Já estamos em cima da hora, e para fazer um projeto sério, é preciso começar logo. Não se pode deixar que o atraso, seja apenas um pretexto, para justificar soluções improvisadas ou contratar obras e serviços públicos sem licitação – como aconteceu nos jogos Pan-Americanos.

ÁFRICA DO SUL,COMO FOI FEITA A ESCOLHA PARA SEDIAR A COPA DO MUNDO E UM POUCO DA HISTÓRIA DAS COPAS DO MUNDO.


A votação para a primeira copa do mundo na África foi o resultado natural da perda da áfrica do sul da sede da copa anterior.este será o maior evento esportivo do continente africano que até então não sediou nenhuma copa do mundo nem olimpiadas.Em 15 de maio de 2004 foi decidido em Zurique que a África do sul será a sede da copa de 2010.
No dia 30 de outubro de 2007 a FIFA oficializou a realização da copa do mundo no Brasil.Candidato único da America do Sul
O sistema de revezamento entre continentes para sediar a copa do mundo foi oficialmente sepultada pela FIFA ,após a candidatura única da America do Sul para a copa do mundo de 2014 .Entretanto os países da África não puderam se candidatar para
A copa de 2018 e os países da America do Sul para as copas de 2018 e 2022.
Você ficaria surpreso em saber que já existe uma campanha para sediar a copa de 2030?
Os Uruguaios querem sediar a copa de 2030 para comemora os cem anos da copa do mundo.
Segue todas as edições de países e datas onde fora realizadas as copas do mundo.

Uruguai – 1930
Itália – 1934
França – 1938
Brasil – 1950
Suíça – 1954
Suécia – 1958
Chile – 1962
Inglaterra – 1966
México – 1970
Alemanha Ocidental – 1974
Argentina – 1978
Espanha – 1982
México – 1986
Itália – 1990
Estados Unidos – 1994
França – 1998
Alemanha – 2006
África do Sul - 2010
Brasil – 2014

Sabemos que a segunda guerra mundial foi a grande responsável pelo cancelamento das copas de 1942 e 1946. Para as copas de 1942 a Alemanha e o Brasil eram os países candidatos.
Depois da segunda guerra mundial a FIFA optou como sedes países que não se envolveram diretamente no conflito ou não foram palco de guerra.A copa o Brasil seria em 1949,mas no dia seguinte decidiu-se manter a tradição e as copas do Brasil e da Suíça ocorreram em 1950e 1954mantendo a periodicidade como se as copas da década de 1940 tivessem sido realizadas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pesquisa escolar na internet: é uma ferramenta confíavel?


Por Edilton Santos.
Há quase uma década com a popularização da internet o acesso a informação é hoje em dia tão comum e quase referencial que muitos estudantes nem se recorda da velha consulta nas bibliotecas públicas. O que temos hoje em mãos é uma grande quantidade de informação ligada a sites de pesquisa com várias fontes e links que nos direciona a enciclopédias, artigos, TCC, resenhas, comentários, etc. E com o advento de muitas informações, vêm também as fontes duvidosas, artigos plagiados, notas explicativas adulteradas e até respostas com certa duplicidade de definições. Hoje os alunos fazem pesquisas escolares usando a internet. Ao invés de dois ou três livros existem dezenas de sites sobre qualquer assunto. E fica a pergunta: Qual site é confiável e como saber se as informações apresentadas em tais sites estão corretas? Seguindo a dica do portal “Pimenta Digital”, que nos ensina que devemos buscar sites de pesquisas voltados para educação tais como: Educarede, Educacional, Universia, etc. Nunca é descartável perguntar para seu professor e/ou orientador qual site deve o aluno consultar e como utilizar esta ou aquela referencia sempre tomando cuidado com plágios e outras improcedências. È sempre bom ter em mente que ao pesquisar o aluno deve comparar a informação colhida com a de outras fontes. Temos o exemplo da enciclopédia virtual Wikipédia que tecnicamente é uma fonte de pesquisa, porém, não muito confiável, é que nela o usuário pode opinar e participar na edição dos verbetes. Isto é, o usuário/aluno pode propor um verbete não existente na Wikipédia, bem como pode revisar conteúdos já disponíveis ali. Para isso, é necessário que o usuário cadastre-se no sistema e siga as regras. Entretanto, nem todas as alterações são procedentes contendo falácias, chacotas, fontes duvidosas e até brincadeiras. A credibilidade deve ser sempre questionada na maioria das vezes e comparada com outros sites, cabe ao estudante com todo cuidado dissecar o assunto em questão. Talvez o maior problema para o estudante moderno não seja a fonte da pesquisa e sim a falta de receio no artigo em que vai se basear. Sem antes fazer uma varredura minuciosa em boa parte do que é pesquisado. E o que mais preocupa é que existem educadores que aceitam tais trabalhos. Confiabilidade, esta é a palavra que temos que ter em mente antes de pesquisarmos alguma disciplina na internet. Assista ao video e envie seu comentário.




Estamos grávidos. E agora?


Como adolescentes passam por uma gravidez precoce e o papel de pais e professores para evitar que isto aconteça
Ana Cristina

O número de adolescentes grávidas aumenta constantemente, e nos perguntamos: como isso acontece nos dias de hoje com tanto acesso a informações?
São inúmeros métodos contraceptivos, mas, mesmo assim, adolescentes continuam a engravidar em uma proporção assustadora, o que é um problema, pois, como ainda estão com o corpo em desenvolvimento, apresentam maior risco de complicações durante a gravidez e na hora do parto.
Alguns pais apoiam que adolescentes tenham aulas de educação sexual na escola, outros acham que eles devem orientar seus filhos da maneira como acharem mais adequado em casa.
O assunto ainda gera polêmica; talvez uma educação sexual na escola contribuísse para a redução do número de adolescentes grávidas; no entanto, não são todas as escolas que estão preparadas para desenvolver tal disciplina.
As aulas, além de orientar sobre sexo, deveriam também passar conceitos sobre sentimento, respeito ao próximo, fidelidade, etc., para abordar então, de forma completa, o assunto, e não simplesmente falar sobre sexo de maneira superficial.
Quanto aos pais, cabe a eles delegar responsabilidades a seus filhos, determinar rotina e horários que devem ser cumpridos, não de forma ameaçadora, eles precisam ver em seus pais pessoas amigas em quem possam confiar e neles sentir segurança.
Quando surgirem dúvidas sobre sexo, os pais jamais devem mentir. Sexo é algo natural, então devem agir de forma natural, buscando esclarecer as perguntas de forma clara e direta.
No caso de uma gravidez precoce, todos que fazem parte da rotina da adolescente se envolvem, e, na maioria dos casos, acaba caindo sobre os avós a criação da criança que nascerá.
Muitas adolescentes abandonam a escola, quando engravidam e não concluem os estudos. Outras retornam, e, neste caso, cabe à direção da escola e aos professores ajudar esta adolescente para que recupere o tempo em que esteve de licença-maternidade.
Algumas adolescentes, pelo fato de estarem grávidas, ainda sofrem preconceito por parte dos colegas de escola, o que se torna mais um motivo para que não retome os estudos.
Orientação nunca é demais em se tratando de sexo e, certamente, alguns valores devem ser estabelecidos pelos pais, mas também é dever da escola auxiliar na educação e formação desses adolescentes e, de certa maneira, dividir com os pais estas obrigações.
Está cada vez mais difícil educar um adolescente; são várias informações que eles recebem e nem sempre sabem como lidar com elas. Estão em uma fase de formação de opinião e personalidade, e isso pode ser complicado para alguns deles, às vezes, até desesperador, quando não orientados de maneira correta, e uma das consequencias pode ser uma gravidez imatura. Deve-se deixar claro que gravidez é bom, mas na hora certa, com todos os cuidados necessários para uma gravidez plena e feliz, pois este é um momento único na vida de uma mulher.

Ensino Superior: Status ou necessidade???


SANDRA NOBRE sandreamnha@yahoo.com.br

Qual a importância de se ter um diploma ?

Em nossos dias ter um diploma à mão parece ser sinônimo de segurança na hora de conseguir emprego. Para alguns, a possibilidade de ter pendurado na parede da sala um belo certificado já é o suficiente para satisfazer o ego, para outros, o diploma é a esperança de vencer na vida, em busca de crescimento pessoal e profissional.
Mito ou não, fazer a diferença em uma empresa é que, de fato, traz mesmo a confiabilidade e o profissionalismo ao candidato. Só aparentar ser uma coisa não mostrará a essência que segue o graduado.

De fato, um “ papel” diz mesmo sobre o aluno ?
Existem pessoas que apenas querem o papel como prova de que estudaram para alguma coisa, mas fica a pergunta no ar : até que ponto o “papel” mede o seu grau de conhecimento ?

Muitos são ainda, os alunos que, dentro de uma sala de aula, se perguntam –se : será que é isto mesmo que quero estudar ?

Neste caso, como seria possível desenvolver uma solução para acertar o curso com o quale identifico sem passar por outras salas de aula ?

Como o nosso país encara a área do ensino superior ?
Veja algumas dicas valiosas para seu ingresso em um curso de nível superior.

Conversando...

O que ou no quê
Os jovens estão pensando ?




Em entrevista à Revista Universo Educacional , jovens (de cursos , semestres e faculdades diferentes ) respondem como o ensino superior influencia ou não as suas vidas.
A pesquisa foi realizada com pessoas do Estado de São Paulo, no primeiro semestre de 2010. Dentre elas, estão pessoas que nunca frequentaram uma faculdade até aquelas que não apenas concluiram sua graduação como também deram continuidade ingressando em curso de pós-graduação.


Ana Paula Genaro, 26 anos, graduada em Pedagogia ( Torricelli), pós graduada em Psicopedagogia ( UNIP ) e Administração com ênfase em Gestão de Pessoas (PUC ).
Ana Paula gerencia a área comercial de um conceituado centro de formação profissional
Há um ano e meio a Ana concluiu a sua segunda pós graduação, porém ela afirma que está apenas dando uma pausa para retomar seus estudos e enfim decidir qual curso fará como mestrado.
Ainda enquanto estudava o ensino médio Ana fez vários testes vocacionais e todos eles indicavam que a sua vocação estava voltada a área de humanas. Então ela associou ao trabalho dela e se aprimorou no assunto.
Ela teve o cuidado de se programar e organizar todos os aspectos de sua vida para ingressar numa faculdade sem ter tantas surpresas.
“ A única certeza que tenho é quero seguir o segmento da educação. Amo trabalhar com isto e quero , a médio prazo, ser uma empreendedora de êxito e ter a minha própria escola.”


Rodrigo Santos, 21 anos , 2º semestre Tecnologia em Redes da Computação , UNINOVE
Rodrigo administra aulas de REDES num centro de formação profissional
“Na minha área um curso universitário conta muito, porém não posso deixar de mencionar que é um ramo que vive em constante mudança e, por isso, tão importante quanto o diploma também é de suma valorização o processo de certificações por meio de cursos mais elaborados oferecidos por Cia. muito potentes . São estas certificações que , de fato, colocam o profissional em uma empresa de porte multinacional.”


Matheus Costa, 19 anos, 1º semestre Administração , ESPA
Matheus é educador na área de administração em uma escola profissionalizante.
Matheus vê suas expectativas sendo superadas pela estrutura , pelos amigos , pelos profissionais na faculdade em que estuda. Ele se programou durante um tempo comprando carro, reservando dinheiro, enfim tudo o que é necessário para ingressar numa e isto tudo dentro de um ano!
O fator que pesou muito no apoio aos estudos foi o fato que seus pais e familiares o incentivarem e isto orgulha a ambos os lados.
Como ainda está muito cedo para fazer planos ele se preocupa ,primeiro, em concluir esta etapa.
Ele estuda pela manhã para conciliar com seu trabalho que inicia no período da tarde e noite.
“ Não tinha dúvidas sobre qual curso queria fazer e me planejei tão logo conclui o ensino médio.”


Susedarly Bastos , 20 anos, 4º semestre Recursos Humanos TORRICELLI
Susedarly gerencia o departamento de encaminhamento ao mercado de trabalho em uma escola profissionalizante.
Susi passou por indecisões ao escolher sua carreira na faculdade . Muito embora ela ainda pretende dar continuidade em seus estudos ela se viu indecisa entre estudar Pedagogia, Logística e Psicologia .
Como ela é beneficiada com um programa de auxílio de bolsas de estudos, ela ,então, deu início ao curso que termina este 1º semestre que é Recursos Humanos. No decorrer do curso ela se viu apaixonada pelo que estava estudando e planeja a médio prazo estudar enfatizando gestão em pessoas e seguir carreira numa grande multinacional.
Por trabalhar durante o dia, sua opção foi se dedicar aos estudos no período noturno.
“ Gosto muito de lidar com pessoas e animais e penso que minha área sempre será humanas.”


Todos os entrevistados são unânimes e nem hesitam em responder quando o assunto é qual o tipo de dificuldade / obstáculo mais constante na vida de um universitário : conciliar tempo para estudar, ter lazer e trabalhar.
Em segundo plano vem o aspecto financeiro que não deixa de ser um fator de peso ainda que seja por alunos bolsistas, já que é necessário uso de matérias didáticos para seguir o plano de aulas propostos pelos professores durante o curso. Livros, xerox, enfim, tudo aquilo que está ligado diretamente com a área escolhida seja ela humanas ou exatas

Outras pessoas foram entrevistadas e em pesquisa a opinião ficou dividida em

95 % Responderam que é necessidade
5 % Responderam que é status
80 % Freqüentaram uma faculdade
20 % Nunca freqüentaram uma faculdade



Informando

O programa universidade para todos agrega pessoas que, por meio do seu resultado da prova do ENEM ( exame nacional de ensino médio ), são selecionadas inicialmente para uma entrevista . Posteriormente, por meio de comprovação de rendimento per capita auxilia o candidato a receber uma bolsa parcial ou integral , respeitando o acordo com os critérios do regulamento que se encontram disponíveis no acesso à inscrição. Esse auxílio varia entre 50 % a 100 %, conforme documentos comprobatórios analisados e aprovados.
Os detalhes podem ser conferidos pelo endereço eletrônico :
WWW. prouniportal.mec.gov.br


Vale lembrar que os bolsistas auxiliados em 50% podem usar o financiamento por meio do FIES ( financiamento estudantil ), que é um projeto superinteressante, apoiado pela Caixa Econômica Federal, para que estudantes ingressem em seus estudos sem maiores preocupações. A busca pode ser realizado pelo www3.caixa.gov.br/fies/


Outro programa também muito procurado é o Escola da Família que abrange um público mais voltado à parceria com o Estado. Trata-se de pessoas que trabalham, nos finais de semana, em escolas públicas, aplicando e/ou ensinando aquilo que elas sabem fazer, atendendo a toda comunidade carente nas adjacências da escola que promove esta prestação de serviços.
Informações podem ser acessadas pelo site : www.escoladafamilia.sp.gov.br
Adotado um meio pelo qual o governo se manifesta em apoiar o estudante, resta ainda ao aluno o veículo convencional que é o pagamento de mensalidades, que também se dispõe por meio ,de bolsas parciais mediante vestibular prestado, direcionado para esta finalidade.


Escolhendo a Instituição de Ensino


O segundo passo a seguir é escolher a instituição de ensino.
A falta de disponibilidade de tempo induziu para que um novo movimento surgisse, visando àqueles alunos que desejam tanto alcançar seu terceiro grau sem precisar sair de casa ou de seu escritório : o curso a distância.



Os adeptos a esta nova modalidade crescem tanto quanto a evolução das grandes cidades. Mas o que também é válido comentar é que esta iniciativa alcançou não apenas as pessoas que moram nos grandes centros, mas também atingiu a classe de pessoas que vivem em condições especiais como os cadeirantes , por exemplo, que veem nisto um alívio para a sua condição fisicamente limitada.
O resultado não poderia ser outro : o curso a distância transforma sonhos em realidade seja pela condição física, temporal ou por qualquer outromotivo que as segurem em seus “cantos”.
Já os que desfrutam de tempo para ir a uma instituição podem começar fazendo uma pesquisa a respeito dos cursos oferecidos pelas faculdades ou universidades, já que nem sempre o curso desejado está disponível no estabelecimento.
O trajeto deve ser levado em consideração para que o tempo de percurso esteja dentro dos padrões, proporcionando ao aluno o conforto de conciliar seu tempo com os seus demais compromissos. Prever um engarrafamento no trânsito em São Paulo deixou de ser balela.



Você está no curso certo ?




Você acredita em teste vocacional ?
Segue uma lista de alguns sites que podem dar aquela forcinha na hora da escolha do curso . Não custa experimentar !
www.mundovestibular.com.br/.../testes/teste_vocacional/teste_vocacional.html -
WWW.vocacional.faculdadeparaiso.edu.br/
www.oportaldosestudantes.com.br/testevoc.asp
www.guiadacarreira.com.br/.../teste-vocacional/
* Direitos autorais respeitados.

Sandra Nobre é aluna do primeiro ano de Letras na Faculdades Integradas Torricelli em Guarulhos, São Paulo.

Como escolher sua profissão.



Há pessoas que já sabem desde cedo o que querem fazer da vida e que carreira e profissão seguir, contudo, esta não é a realidade para a maioria dos estudantes; muitos chegam ao ponto de não ter ideia sobre qual carreira prestar já na época de inscrições para o vestibular.

O fato é que mesmo os que já “sabem” o que anseiam profissionalmente, muitas vezes mudam de opinião, largam a faculdade e até o trabalho após de formado e enveredam-se em outro vestibular para tentar outra carreira, não raro, muito diferente da carreira anterior.
São arquitetos que pretendem ser músicos; advogados que querem ser médicos; enfermeiras que pretendem trabalhar na área de informática; até cirurgiões, que largam o bisturi para se tornarem administradores.
Mas então o que fazer para se escolher a profissão correta? Não existe nenhuma fórmula mágica, mas alguns pontos devem ser levados em conta na hora em que você buscar a profissão ideal.
Nesta matéria você conhecerá quais os critérios em que deve fundamentar seu futuro para decidir sua profissão e não se arrepender.

CARREIRA E VOCAÇÃO

É importante saber quais são suas vocações. É fato que, com trabalho árduo e muita dedicação, todos podem ser bem sucedidos, mas todos possuem vocações distintas que podem lhe ajudar na escolha da carreira. Procure saber quais são suas vocações. Existem testes vocacionais realizados por psicólogos os quais ajudam muitas pessoas a entender sua vocação.

Felipe Vissechi- 28 anos
Engenheiro Mecânico da Petrobrás, ele afirma que sua vocação desde criança, influenciado pelo pai, é a área da engenharia, e isso se confirma pelos seus Cinco anos de carreira.



SONHO X REALIDADE

A primeira pergunta que você se deve fazer antes de qualquer escolha é: “O que você espera de sua futura profissão?” Ser bem sucedido? Fazer o que gosta mesmo, que ganhe pouco com isso? Viajar o mundo? Ganhar bem?
Quem não sabe para onde quer ir não chega a lugar nenhum. Escreva o que lhe motiva e veja quais carreiras mais se relacionam com suas características.

Natália Markscalf- 21 anos
SONHO: Medicina
REALIDADE: Biologia
Segunda ela, medicina é muito concorrido e biologia está acessível, além de manter o mesmo padrão de ensino, futuramente poderá ingressar na área médica.


MERCADOS SATURADOS

É fato que algumas profissões estão com o mercado saturado de profissionais. Isso não significa que você ficará desempregado depois de se formar, mas pode realmente tornar-se mais difícil conseguir um bom emprego.

Para resolver esta questão você precisa ponderar sobre os seguintes pontos relativos a uma carreira saturada:

1- Com o mercado saturado fica mais difícil conseguir um bom emprego.
2- É necessário se especializar para poder entrar no mercado.
3- O sucesso profissional pode independer do sucesso financeiro.
4- Muitas vezes é necessário persistência e determinação extra para ser bem sucedido.

Andreis Mike – 28 anos
Formou-se em Ciências da Computação há 2 anos, desde então, seu primeiro trabalho na área consolidou-se em março de 2010. Ele afirma que por causa da grande demanda de profissionais na área está sendo mais difícil associar profissão à formação.



PROFISSÕES EM ALTA

Muito se fala sobre as profissões em alta. Profissões da área de informática e telecomunicações, por exemplo, são anunciadas como as profissões do futuro. Contudo, o fato de uma profissão estar em ascensão no momento não significa que ela estará em alta quando você entrar no mercado de trabalho.
Até você se formar e realmente entrar no mercado de trabalho, muitas coisas podem mudar. Com a grande procura dos estudantes por carreiras ligadas à informática, o mercado tende, a no futuro, a não estar tão aberto a novos profissionais como atualmente.

VENDO ALÉM

Ao escolher uma profissão o estudante deve ver além do horizonte. Enquanto a maioria dos estudantes pesquisa apenas o mercado atual e a possibilidade futura de mercado para a carreira que pretende seguir, há diversos outros fatores que devem ser analisados antes de se tomar a decisão, os quais na grande maioria das vezes são esquecidos.
1 – O Mercado para a carreira que você pretende seguir está saturado no Brasil, mas pode estar em alta em outros países. Enquanto há muitos enfermeiros se formando no Brasil, países como os EUA e Canadá estão com um mercado carente de profissionais desta área. Se você estiver disposto a se especializar na língua e a se dedicar um pouco mais, poderá conseguir um bom emprego em outro país. Procure saber o que é necessário para exercer a profissão que você pretende seguir em outros países.
2 – Algumas profissões estão sempre se modificando, o engenheiro de hoje sem dúvida não é mais o mesmo engenheiro que entrava no mercado há 10 anos. Procure saber os caminhos que a profissão que você pretende seguir está tomando e veja o que é necessário para ser bem sucedido nela.
Tenha sempre em mente que a chave do sucesso para qualquer carreira é ser feliz fazendo aquilo que se gosta, contudo, o trabalho não é lazer, e mais do que fazer o que se gosta é preciso ser bem pago para isso, para que por meio do seu trabalho, você possa futuramente suprir suas necessidades básicas e possivelmente de sua família.




Por Carlos, Graziela e Elizangela

FAST FOOD - É GOSTOSO, MAS FAZ MAL.


FAST FOOD - Palavra de origem do idioma inglês, que serve para traduzir a preparação de pratos rápidos, como sanduíches, salgados, pastéis e outros.

O site Terra Notícias publicou em 23/01/04 a seguinte reportagem:
Um fã de fast food se encheu de comida de uma famosa rede de lanchonete por um mês em um experimento e acabou destruído. O americano Morgan Spurlock, de 33 anos, fazia todas as refeições com este tipo de alimentos.
Trinta dias depois, ele estava mais pesado, seu colesterol tinha ultrapassado os limites e seu fígado ficou maior. Ele também sofreu dor de cabeça e depressão, de acordo com o site do jornal The Sun.
"Meu corpo basicamente se sentiu mal e eu fiquei destruído", disse o produtor de documentários de Nova York. Ele filmou o experimento para uma rede de televisão americana. Foram necessários dois meses para sua recuperação.
O médico Daryl Isaacs, que o monitorou acompanhado de um gastroenterologista e um cardiologista, contou que nenhum deles imaginava que a deterioração seria tão grave.
A rede de Lanchonete se manifestou dizendo: "Consumidores podem obter refeições balanceadas escolhendo entre as opções do nosso cardápio” (Terra, 2004)


Infelizmente, nós brasileiros, também fizemos deste hábito FAST-FOOD uma prática comum na nossa alimentação.
Moldamos nossa cultura alimentar a exemplo dos americanos para tornar nosso dia a dia mais prático, rápido e econômico, aliado a um sabor irresistível.
O Brasil esta na lista dos maiores consumidores deste tipo de alimento, entretanto, ignoramos nossos valores culturais e a saúde do nosso corpo. Cedemos cada vez mais espaço a uma vida estressante. Muitos abandonaram o costume de reunir-se em família para fazer uma agradável refeição e até mesmo dos benefícios que a natureza nos proporciona.
Para todas as pessoas que estão fazendo desta prática alimentar um hábito que pode fazer o seu corpo virar uma BOMBA RELÓGIO, pois as gorduras saturadas, o sal e o açúcar são utilizados em excesso, segredo para tornar o sabor dos alimentos TÃO ATRATIVOS, ilustramos a tabela abaixo :
Toda ação provoca uma reação.Clique na imagem para ampliar a tabela



O que aprendemos no senso comum, com relação aquele pão bem branquinho, já é comprovado.

QUANTO MAIS CLARO O PÃO, MAIS CEDO VOCÊ VAI MORRER.
Hoje os estudos comprovam que quem consome mais alimentos preparados com farinha branca vive menos, portando, dê preferência a alimentos integrais.

DICAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA
1. Procure dividir a alimentação em 3 refeições principais e 3 lanches intercalados. Isto evita petiscar antes das refeições. O consumo de pequenas quantidades melhora a digestão e aumenta o gasto de energia para o metabolismo dos alimentos

2. Mastigue bem os alimentos pois esta ação digere melhor e proporciona um melhor aproveitamento dos nutrientes.

3. Abuse dos líquidos, principalmente água, no intervalo das refeições.

4. Substitua o açúcar por adoçante ou use o açúcar em menores quantidades

5. As fibras devem fazer parte na alimentação diária, pois são alimentos ricos e reduz a sensação de fome.

6. Para uma alimentação balanceada, consuma frutas, verduras e legumes, seu corpo vai se beneficiar de fibras, vitaminas e minerais contidos nestes alimentos.

7. Nem todo alimento 0% de gordura Trans é saudável, cuidado, antes de consumir consulte o rótulo.




RECEITA Rápida,Saudável e Gostosa

Sanduíche Tropical
Fonte de Fibras e Proteínas



3 folhas de alface americana
100g de cenoura ralada
1 fatia de queijo cottage
100 gr de azeitonas pretas sem caroço
1 tomate fatiado
2 fatias de pão integral ou preto
1 colher de chá de azeite


Preparo

Lave a alface e coloque em um recipiente pronto para ir à mesa.
Junte os tomates fatiados, o queijo cottage e as azeitonas pretas.
Tempere com azeite ou com molho de iogurte.


Produção:
Cleide,Adriana,Simone,Mary,Daniela

Entendendo a dislexia. Entrevista com a bióloga e professora Jane Viana Rodrigues.

Quando uma pessoa tem dificuldades para ler ou para escrever, apesar de ter recebido educação apropriada, suas oportunidades de sucesso na escola e na vida são diminuídas. Freqüentemente associamos estas dificuldades com uma menor capacidade intelectual, mas o problema real pode ser um distúrbio de aprendizado.

A dislexia é um tipo de distúrbio de aprendizado que interfere na maneira como a pessoa percebe e processa letras, números e símbolos. Embora o diagnóstico de dislexia deva ser feito por um profissional, existem alguns sinais que pais e professores podem observar assim que a criança começa a aprender a ler e escrever. Os sinais mais comuns são letras e números percebidos e escritos de forma invertida ou de cabeça para baixo. Outras características são dificuldades em aprender alguns fonemas, memorizar novas palavras, problemas com a coordenação motora e dificuldades de leitura.

Se seu filho ou familiar apresenta algum destes sinais procure a professora ou orientadora educacional de sua escola. Você pode também procurar um especialista em educação nas áreas de Pedagogia, Psicologia, Fonoaudióloga ou Terapia Ocupacional. Com o diagnóstico precoce e suporte apropriado estas crianças podem ter um desenvolvimento adequado, igualando suas chances de sucesso pessoal e profissional.
Pré- escola.
Fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação na aulas as de seus colega.





Entrevista foi realizada
no dia :15/05/2010 na
Escola Milton Cernach
Com a Bióloga e Professora Jane
Viana Rodrigues formada na Universidade FIG
de Guarulhos ,
Entrevistada por Marilene da Cunha Gilvan
Estudante da Torricelli



SINTOMA E SINAIS


Como professora e bióloga
o que é Dislexia?

Professora Jane:
Considerando um distúrbio de aprendizagem na escrita e na soletração
das palavras, o disléxico faz a troca de letras, tem dificuldades
em decorar conteúdos, apresenta erros de grafias , confunde pala-vras com a mesma sonância.
Elas podem apresentar sintomas coexisistir -se ou mesmo confun-dir – se com características de vários fatores.

Como lidar com um Disléxico?
Professora Jane:
Realizar exercícios de forma completa, aplicar provas orais sempre que possível, parabenizá-lo pelas suas vitórias, pois o incentiva nunca desistir, ser compreensivo e paciente e estimulá-lo.




A dislexia e genérica e hereditária

Sintomas e sinais .
1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.

Então, como diagnosticar a dislexia?

Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada, como por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação.

Depois de Diagnosticada a Dislexia.

Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.
Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva.

terça-feira, 18 de maio de 2010

E se fosse você, como reagiria ?


Como estrelas na Terra – Toda criança é especial
O filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser comprendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo.
As letras dançam em sua frente, e ele não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudeza e falta de sensibilidade. Após os pais do garoto serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa opinar. Ishaan sente a falta de sua mãe, de seu irmão mais velho, e da vida, então ele entra em depressão. A filosofia do internato é “disciplinar cavalos selvagens” Porém, eis que aparece um professor substituto de artes, e logo ele percebe que algo de errado estava acontecendo com Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que leva-o a por em prática um plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua luz e vontade de viver.
O filme vai muito além de tocar na sensibilidade de ser criança e educador, ele manda uma mensagem de nosso papel como ser humano – o que na Índia não é tarefa fácil. Talvez, ainda, além de mandar uma mensagem sobre o papel de ser educador, esse filme ensina, antes, o que é ser pai, o que significa e implica ter um filho especial. O que marca no filme, é o modo como a arte e a educação são importantes ferramentas de estímulo ao desenvolvimento de uma pessoa, quando aplicadas intencionalmente para a sua felicidade, independentemente do problema ou desvio que ela tiver.

Teatro pedagógico
O Teatro será importante para a sua Formação Comportamental

O Teatro Pedagógico, Teatro Educativo, ou ainda Teatro Escolar, consiste em trazer para a sala de aula as técnicas do teatro e aplicá-las na comunicação do conhecimento. As possibilidades do teatro como um instrumento pedagógico são bem conhecidas. Esteja o aluno como espectador ou como figurante, o teatro é um poderoso meio para gravar na memória um determinado tema, ou para levá-lo, por meio de um impacto emocional, a refletir sobre determinada questão moral.
Essa é, portanto, uma questão colocada, da qual se pode partir para examinar os aspectos práticos, de sua utilização pelo Pedagogo. No Teatro Pedagógico, não existe a figura do dramaturgo profissional, a peça será escrita, montada e dirigida por um pedagogo e seu trabalho não será destinado ao grande público, mas tem como finalidade apenas a educação dos alunos que estão sob sua responsabilidade educacional.
A importância do foco nos campos de atuação da pedagogia no teatro, sobretudo na educação formal (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e cursos superiores), está diretamente ligado aos locais de formação humana e formação de conhecimento.
Um novo olhar deve existir o teatro na educação que acessa com os saberes da área: sentimentos, sensações, percepções e compreensões, ao se entrar em contato com um texto, personagem, jogo teatral ou com um projeto de encenação.
No teatro pedagógico, não existe a figura do dramaturgo profissional. O roteiro teatral, no caso de roteiro pequeno, esquete teatral, será construída a partir das improvisações e jogos teatrais que o professor proporcionará aos alunos nas aulas.
A turma irá escrever com o auxílio da professora esse roteiro-esquete. Montado esse texto, os ensaios serão dirigidos pelo pedagogo das artes e seu trabalho não será destinado ao grande público, mas propõe-se apenas à educação dos alunos que estão sob sua responsabilidade educacional.
Portanto, os jogos teatrais partirão das vivências dos alunos, até que se forme um roteiro; os ensaios dirigidos por um pedagogo das artes, uma esquete teatral que possa ser apresentada aos pais e familiares e para suas escolas.
Será importante para a formação comportamental como: valores, atitudes, educação moral e a formação ética, assim como para o despertar das habilidades que expressam talentos próprios, facilitando o aprendizado no dia a dia, melhor qualidade de vida e a alegria de viver em harmonia com o próximo.
Por meio de exercícios em dinâmica de grupo, brinquedos, jogos, relaxamento, expressão corporal, ritmo do movimento, improvisação, interpretação e exercícios teatrais diversos, obter-se-à resultados satisfatórios como a autoimagem positiva, sociabilidade, desinibição, confiança, melhor qualidade de vida e o prazer de viver.

Arte – Museu da Língua Portuguesa
A base da cultura brasileira

É um museu vivo da língua, onde os brasileiros podem se reconhecer e se conhecer melhor, lugar que evoca a especificidade e a riqueza da Língua Portuguesa do Brasil e busca reforçar o sentimento de pertencimento e responsabilidade com o país.
O objetivo maior é fazer com que as pessoas se surpreendam e descubram aspectos da língua que falam, leem e escrevem, bem como da cultura do país em que vivem, nos quais nunca haviam pensado antes.
Que se espantem ao descobrir que sua língua tem todos aqueles aspectos ocultos!
O alvo é a média da população brasileira, mulheres e homens provenientes de todas as religiões e faixas sociais do Brasil que na maioria é médio ou baixo. Essas pessoas utilizam o português das mais diversas maneiras, comunicam-se com muita criatividade, usam neologismos, inventam imagens, têm humor. Operam a língua com muita soltura, mas não tem ideia de sua história, de como ela se construiu e continua construindo. E no museu esse público poderá ter acesso a novos conhecimentos e reflexões, de maneira intensa e prazerosa.

Uma língua que está em constante movimento

A Língua Portuguesa do Brasil está constantemente construindo mundos, por meio das artes.
A língua é a matéria-prima por excelência da literatura e da poesia. A língua estrutura nosso cotidiano em todo o país.
Do jornal diário aos grafites das ruas, dos outdoors às placas de ônibus, das bulas de remédio às novelas e propagandas de TV, estamos imersos em um imenso manancial de informações veiculadas por meio da língua que falamos, lemos e escrevemos.
A língua é um instrumento privilegiado para a transmissão organizada de conhecimentos. A linguagem oral e a escrita produzem e reproduzem incessantemente novos e velhos significados, criando e recriando as sociedades, sejam elas tradicionais, sejam modernas. Ela é também a língua da história, das ciências e da educação.

A charge
O termo charge é um galicismo, isto é, um empréstimo linguístico de outra língua. Neste caso, da língua francesa. O seu significado “carga” representa um ataque cuja realidade é reapresentada com o auxílio de imagens e palavras.
O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.


Importante saber...

A charge animada
Assim como vários gêneros textuais, a charge também ganhou uma versão eletrônica. Há sites na Internet que as produzem e as divulgam semanalmente, e a que os usuários podem optar por assistir on-line ou baixar o arquivo e assistir a elas a qualquer momento.
Diferentemente da charge normal, a charge animada utiliza efeitos visuais de animação e efeitos sonoros em sua apresentação. O foco da charge animada também é a mesma que a charge normal: a política, os fatos sociais, acontecimentos esportivos etc.
Porém, como todo gênero textual que ganha uma versão eletrônica, a charge animada é mais interativa e divertida, pois quando as personagens reais são retratadas nela, as vozes, os gestos são igualmente representados. Músicas e efeitos sonoros são incorporados e a animação ajuda ao expectador a fazer melhor interpretação dos acontecimentos. Mas ainda assim, é preciso que se faça a leitura entre o dito e o não-dito na charge, pois da mesma forma, a charge animada requer que o expectador saiba o fato político-social a que a charge faz analogia

Arnaldo Antunes. Um músico, poeta, compositor e artista visual.