Universo Educacional - The Return



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terça-feira, 8 de junho de 2010

Relação entre aluno e professor - Entrevista coma a professora Camila Valério.

Professora agride aluna em escola de Minas Gerais

Crianças reclamam que apanhavam com livros no rosto e que eram humilhadas

Uma professora de uma escola estadual em Belo Horizonte, Minas Gerais, é suspeita de agredir duas alunas de nove anos. Uma das mães, Paula Noronha, diz que viu as agressões nas imagens das câmeras de segurança da escola.
- Eu realmente vi, ela bate na minha filha, pega pelos dois braços e a joga no não. Também bate com livros no rosto dela.
As crianças, dizem ser empurradas, apanham com livros no rosto e também são humilhadas. A professora prestou depoimento em uma delegacia de polícia, mas não quis gravar entrevista.

Adolescente agride professora em escola de Belo Horizonte

Um adolescente de 14 anos foi detido na Escola Municipal Professor Moacir de Andrade, em Belo Horizonte. De acordo com a polícia, o estudante teria jogado objetos na professora, tentado agredi-la e colocado fogo no cabelo dela.
O garoto também quebrou uma carteira. Ele só parou quando foi imobilizado por um guarda.

Segundo a Polícia Militar, não foi a primeira vez que o garoto criou problemas na escola. Nesta quarta-feira, ele teria uma audiência justamente por agredir uma professora.

A mãe do jovem foi acionada e acompanha a ocorrência. Eles foram levados para o Centro Integrado de Apoio ao Adolescente Infrator.
Refletindo a respeito destes episódios lamentáveis publicados na internet , nos damos conta de como a nossa sociedade esta indo de mal a pior, não se tem mais respeito com os pais, com os mais velhos , e não digo só das crianças , o ser humano esta se tornando a cada dia mais agressivo e sem cultura.

A dificuldade na relação professor aluno é atribuída ao comportamento dos alunos e o exercício da disciplina.
Os professores consideram que em muitas ocasiões o professor é obrigado usar a sua autoridade devido o comportamento do aluno.
A ocorrência de conflitos é atribuída à ausência de limites colocados pela família.






Entrevista realizada 13/05/2010
pela aluna Cristina do S.C.Costa
a Professora Camila Valério
“Conflitos entre Professores e alunos”.



A dificuldade na relação professor aluno é atribuída ao comportamento dos alunos
e o exercício da disciplina .
Os professores consideram que, em muitas ocasiões, o professor é obrigado pelo comportamento do aluno a exercer sua autoridade.
A ocorrência de conflitos, é atribuída à ausência de limites colocados pela família
de limites colocados pela família e desinteresse do aluno por qualquer disciplina.
Para nos esclarecer, e falar sobre o assunto convidamos à professora
Camila A. Valério, Psicóloga Clínica, Psicóloga Hospitalar , especialista em transtornos alimentares e obesidade. CRP 06/73409

Como professora e psicóloga faça um
comentário a respeito de
conflito entre professores e alunos?

Professora Camila:
Acredito que isso seja uma
via de duas mãos. Preciso
deixar claro que não é geral
alguns tem grande dificuldade
em aceitar o professor como
figura de autoridade conferida
por seu papel profissional
para que as ordens sejam
atendidas . E o líder que lidera
pela coação , pelo poder que tem.
Isso precisa ser repensado, e
reestruturado. Sempre existirá
conflito, em todas as áreas
entre alunos e professores, ou
profissionais da saúde, não
importa: existem formas de se
resolver sem ferir os princípios
do aluno e do professores.

Já teve experiência com aluno
problemático?


Professora Camila:
Já tive alguns problemas
Mas nada grave, nada que de fato
Possa ser conflito. O fato é que
Existe inúmeros alunos das mais
Variadas idades, que não se
Ajustam as regras institucionais
E acreditam que é você, professor
Que deve fazer por ele. É como
Se não houvesse um envolvimento
Real com a responsabilidade.

Na opinião dos alunos:


Na relação com o professor , os alunos atribuem a responsabilidade ao professor, a diferença de idade ou pelo fato de não estabelecerem regras claras, e universais com
os alunos.
A grande maioria dos alunos consideram que a sua escola valoriza o bom relacionamento entre, e alunos e professores.
Os alunos de antigamente, respeitavam os professores como uma autoridade
máxima, hoje a maioria dos professores são jovens e os alunos não o vêem como um professor e sim como um amigo e pensa que pode tratar o professor como um colega e o respeito muita das vezes é ignorada.

Homenagem aos nossos professores.

Este video é uma forma de experessar a todos os professores deste primeiro bimestre a nossa gratidão.

Nosso aprendizado.





Uma Mensagem Para os Futuros Educadores
Este video é inspirador, um incentivo para todos alunos que sabe as dificldades que teremos pela frente.
Não percamos o alvo.

"Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver."
Martin Luther King

Professora Lucia Miranda lê trecho de seu livro "Rosa de Saron" no 1º Salão do livro em Guarulhos.

Neste video vemos a Professora Lucia Miranda lendo trecho de seu livro "Rosa de Saron" para um público seleto. Estavam presentes Valdir Carleto, Ibrahin Khori e Castelo Hassen. Neste dia, parte da turma do curso de letras pode testemunhar tal momento.

O video é curto mas o momento foi eternizado!!

Paulo Freire e suas inovações à Educação


Por Daiani Alves da Silva.

Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Pernambuco, Recife, no dia 19 de setembro de 1921, filho de família humilde desde cedo mostrava afeição pelos estudos.
Devido ao seu empenho em ensinar os mais pobres, tornou-se uma inspiração para as novas gerações de educadores. Pelo mesmo motivo sofreu perseguições do regime militar, no período de 1964 à1985, foi preso e forçado ao exílio.
Partiu para o exílio no Chile, onde trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária. Nesse período, escreveu seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).
Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos; na década de 70, deu consultoria educacional a governo de países pobres, a maioria no continente Africano.
Depois de 16 anos de exílio, em 1980 retorna ao Brasil, onde escreveu dois livros : Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra Desta Mangueira (1995). Lecionou na Unicamp e PUC –SP. Em 1989, foi secretário de Educação no município de São Paulo.
Freire foi casado com a professora primária Elza Maria Costa Oliveira, com quem teve cinco filhos. Após a morte de sua esposa, casou-se novamente com uma ex aluna, Ana Maria Araújo Freire, e com ela viveu até morrer, vítima de um infarto em 2 de maio de 1997.
Conheça agora algumas abordagens de uma de suas obras, o livro: A Importância do ato de ler.

A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER

Paulo Freire apresenta esse trabalho na abertura do Congresso Brasileiro de Leitura, realizado em Campinas, em 1981.
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra” (pg.11)
Nossa primeira leitura começa com a leitura do mundo, das coisas que nos cercam, das pessoas com as quais convivemos, do entendimento do que acontece ao nosso redor.
Freire retoma sua infância, período em que ainda não lia as palavras, porém fazia a leitura do mundo que o cercava. As “letras” e as “palavras” estavam presentes na natureza, nos animais, nos valores das pessoas mais velhas.
Primeiramente teve a experiência de ler o mundo que o cercava, e então, com a ajuda dos seus pais começou o processo de alfabetização e aprender a leitura da palavra, no quintal da sua casa com galhos de árvores.
Na maturidade, Freire atua como professor de Português, o qual proporcionava aos seus alunos a compreensão do conteúdo de forma dinâmica e viva, não se baseando em decorebas, mas sim no seu real entendimento.
Não há como ignorar o que o aluno sabe; ao vir para a escola, ele não é uma cabeça “vazia” que será preenchida. Sendo assim o professor deve proporcionar a aprendizagem, e ele fará esse processo sozinho.
No entanto, falar da alfabetização de adultos não é só falar do problema da leitura e da escrita, mas da leitura da realidade. Os alunos devem ter participação ativa na sala de aula com o professor, e este vai perceber as dificuldades e ajudá-lo a superar, respeitando o ritmo de compreensão de cada individuo, onde ambos aprendem.

O professor autoritário é aquele que acha que sabe tudo, e somente ele está certo, interfere no direito do aluno expor suas opiniões, considera-se superior a todos na sala de aula.

Já o professor libertador reconhece que não sabe tudo e que pode aprender com o aluno.

“É preciso que quem sabe saiba sobretudo que ninguém sabe tudo e que ninguém tudo ignora”(pg.27).

“Já que a educação modela as almas e recria os corações ,ela é a alavanca das mudanças sociais”(pg 28).

A leitura do mundo deve ser profunda, pois, dessa forma, observaremos a realidade, e essa precede a leitura da palavra, oportunizando às pessoas uma visão mais crítica e consciente para a reconstrução de uma sociedade para todos.
Freire com sua esposa Elza contribuem no campo da educação. Na sua proposta de ensino, não se trabalha com cartilhas manipuladoras, mas com cadernos de cultura popular, são livros básicos: um de alfabetização e o segundo de pós-alfabetização que contém textos com uma linguagem simples, que tratam da realidade do país.
Afinal, devemos estar presentes na construção da história e não somente sermos representantes, os quais aceitamos tudo.
“Praticando, aprendemos a praticar melhor” (pg 46).

Usar palavras que tenham a ver com o nosso dia a dia, oferecer desafios a serem resolvidos, utilizar histórias populares contribuem para o desenvolver da criticidade.
“Praticando a leitura e praticando a escrita os camaradas e as camaradas aprenderam a ler e a escrever ao mesmo tempo que discutiram assuntos de interesse de nosso povo.Não aprenderam a ler decorando ou memorizando ba-be-bi-bo-bu; ta-te-ti-to-tu, para depois simplesmente repetir”(pg 54).

O segundo caderno cultural popular sugere aprofundar tudo o que já foi aprendido e conhecer o que ainda não se conhece. Não é somente na escola que estudamos, mas sempre, ao tentar compreender um problema para solucionar praticamos o ato de estudar.
Paulo Freire foi um grande inovador na área da educação e deixou obras esplêndidas a serem lidas, exploradas e colocadas em prática pelos futuros e atuais professores, seu ideal era uma sociedade mais justa, cuja educação fosse uma das grandes alavancas das transformações sociais.

Erro de português não existe!



“O brasileiro sabe seu português, o português do Brasil, enquanto os portugueses sabem o português de Portugal”. Essa é uma das afirmações feitas por Marcos Bagno- Linguista e escritor- em seu livro: “Preconceito Linguístico – o que é, como se faz”, que ataca a crença que afirma que o brasileiro não sabe o português. Para Bagno, o “erro de português”, que amedronta, intimida e humilha tanta gente, simplesmente não existe. No livro citado, Bagno explica por meio de argumentos concretos, que esse e outros “mitos”, por exemplo: “a língua portuguesa é muito difícil”, não passam de superstição que os gramáticos tradicionais impõem aos brasileiros. Bagno vai mais longe e afirma: “A dificuldade de se lidar com a língua é o resultado de um ensino marcado pela obsessão normativa, terminológica, classificatória, excessivamente apegado à nomenclatura, um ensino que parece ter a formação de professores e não a de usuários da língua...” .
“São Paulo que fala ‘dois pastel’ e acabou as ficha’ é um horror!”, dito por Pasquale Cipro Neto, o professor de Gramática mais famoso do Brasil, ao responder uma entrevista à revista VEJA que perguntava: “Onde se fala o pior português?”. Para Cipro o carioca fala o “melhor português”, ele afirma que o carioca não come o “s” quando usa o plural, utiliza os pronomes com mais propriedade, não erra tanto nas concordâncias e tem uma linguagem mais criativa. Pasquale não aceita o estrangeirismo na língua e diz “o sujeito que usa um termo em inglês no lugar do equivalente em português é um idiota”.
Após a análise dos parágrafos e das citações de pessoas renomadas da nossa língua, podemos chegar à conclusão que a linguística, ciência da linguagem, e a gramática, regras/normas da linguagem, estão em constantes brigas e conflito, pois enquanto a gramática normativa se preocupa em colocar suas normas em prática, a linguística mostra à gramática normativa que na prática ninguém respeita suas normas, e realiza argumentos históricos e concretos para fundamentar suas ideias.

Por Carlos, Graziela e Elizangela.