Universo Educacional - The Return



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terça-feira, 8 de junho de 2010

Erro de português não existe!



“O brasileiro sabe seu português, o português do Brasil, enquanto os portugueses sabem o português de Portugal”. Essa é uma das afirmações feitas por Marcos Bagno- Linguista e escritor- em seu livro: “Preconceito Linguístico – o que é, como se faz”, que ataca a crença que afirma que o brasileiro não sabe o português. Para Bagno, o “erro de português”, que amedronta, intimida e humilha tanta gente, simplesmente não existe. No livro citado, Bagno explica por meio de argumentos concretos, que esse e outros “mitos”, por exemplo: “a língua portuguesa é muito difícil”, não passam de superstição que os gramáticos tradicionais impõem aos brasileiros. Bagno vai mais longe e afirma: “A dificuldade de se lidar com a língua é o resultado de um ensino marcado pela obsessão normativa, terminológica, classificatória, excessivamente apegado à nomenclatura, um ensino que parece ter a formação de professores e não a de usuários da língua...” .
“São Paulo que fala ‘dois pastel’ e acabou as ficha’ é um horror!”, dito por Pasquale Cipro Neto, o professor de Gramática mais famoso do Brasil, ao responder uma entrevista à revista VEJA que perguntava: “Onde se fala o pior português?”. Para Cipro o carioca fala o “melhor português”, ele afirma que o carioca não come o “s” quando usa o plural, utiliza os pronomes com mais propriedade, não erra tanto nas concordâncias e tem uma linguagem mais criativa. Pasquale não aceita o estrangeirismo na língua e diz “o sujeito que usa um termo em inglês no lugar do equivalente em português é um idiota”.
Após a análise dos parágrafos e das citações de pessoas renomadas da nossa língua, podemos chegar à conclusão que a linguística, ciência da linguagem, e a gramática, regras/normas da linguagem, estão em constantes brigas e conflito, pois enquanto a gramática normativa se preocupa em colocar suas normas em prática, a linguística mostra à gramática normativa que na prática ninguém respeita suas normas, e realiza argumentos históricos e concretos para fundamentar suas ideias.

Por Carlos, Graziela e Elizangela.

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